sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Retorno do trem em Apiúna/SC






Viva a Estrada de Ferro Santa Catarina! 

Silenciosa desde 1971, voltou a ativa em 2009 e silenciou novamente em 2011. Mas no dia 11 de agosto de 2013 ressurgiu gloriosa e esfuziante! 

Sob um pequeno trecho de trilhos no município de Apiúna/SC corre novamente a locomotiva 232 da nossa EFSC, pela batuta dos incansáveis voluntários da ABPF, alguns políticos visionários e empresários batalhadores. 

O fundador de Blumenau, Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau, já sonhava com uma estrada de ferro na região do Vale do Itajaí, ciente que era da sua importância. Em sua terra natal, a Alemanha, esse modal de transporte sempre foi um do aliado do progresso, e era isso que o Dr. Blumenau também esperava para a sua colônia. 

Infelizmente, ele morreu sem ver concretizada sua vontade, pois somente em 1909 foi inaugurado o primeiro trecho. E quando foi erradicada, em 1971, encerrou em definitivo o sonho dos amantes da ferrovia e dos trens do nosso vale. As décadas seguintes provaram o quão equivocada foi essa decisão do governo brasileiro e muitas pessoas pagam com suas próprias vidas nos milhares de acidentes que acontecem nas rodovias saturadas da região. Sem contar nos constantes engarrafamentos que atrasam pessoas e encarecem produtos. 

Portanto, uma locomotiva apitando novamente no vale é motivo de comemoração! Ela nos mostra que o trem está vivo, resgata nossa história, alegra o coração das pessoas e faz com que o trem esteja em evidência. E quem sabe faça com que todos apoiem e se engajem na volta do trem de passageiros e cargas em todo o país! 

Nosso país precisa urgentemente de soluções modernas e inteligentes para o transporte e o trem é essa solução! Somos um país do tamanho de um continente e se as ferrovias são tão importantes num país como a Alemanha, por exemplo, imagine aqui! 

Por isso, os segundos domingos de cada mês não são apenas um convite para o lazer, mas também para a conscientização e revitalização do trem! 

Fonte: Estação Porão
Escrito por: Mônica Germer

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