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Locomotiva que era usada para a Rota dos Jardins, na África do Sul |
Mas o trem Outeniqua Choo Tjoe, último que fazia essa rota, não a executa mais desde agosto de 2006, quando inundações danificaram severamente o percurso de trilhos.
Eram quase quatro horas todos os dias, exceto domingos, ao longo de 67 quilômetros da costa sul desde a estação Knysna até o Museu do Transporte, em George.
Transnet, a estatal que gerencia as linhas ferroviárias do país, decidiu cortar custos no ano passado.
"Estamos ansiosos por retomar a rota, devido à importância histórica e ao turismo na área", disse Tammy Evans, porta-voz do departamento de turismo da província.
Os custos seriam de 200 milhões de rands (US$ 26 milhões) para consertar a linha, sem contar a renovação do trem parado.
Mas informações obtidas com a Transnet apontam que a linha não era lucrativa o suficiente e que "a África do Sul teria problemas mais sérios a resolver que pagar trens de brinquedo para turista brancos".
A linha costumava levar cerca de 120 mil passageiros por ano, a maioria estrangeiros, que provavelmente pagariam mais que os US$ 15 que o bilhete custava. E por isso, o governo da província local pensa que haveria como a linha se pagar.
Há o risco no entanto, de o trem se deteriorar demais e a rota se extinguir definitivamente, se as negociações demorarem muito.
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Trecho de ferrovia da Rota dos Jardins, sobre a lagoa Swartvlei |
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